Romi (ROMI3) tem recuo de 6% após balanço junto com a quedas no lucro

Análise do impacto financeiro no recuo das ações da Romi

Análise do impacto financeiro no recuo das ações da Romi

Nesta quarta-feira (17), o mercado financeiro reagiu com um recuo de 6,5% nas ações da Romi (ROMI3), que foram negociadas a R$ 10,98 por ação nas primeiras horas da tarde. Este movimento negativo ocorre no contexto da divulgação dos resultados financeiros da empresa para o primeiro trimestre de 2024, que mostraram uma significativa redução nos lucros e margens operacionais.

Avaliação detalhada dos resultados financeiros da Romi

Lucro Líquido e Ajustado

  • O lucro líquido da Romi somou R$ 17,981 milhões no primeiro trimestre de 2024, representando uma queda acentuada de 50,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro ajustado foi ainda mais impactado, apresentando uma redução de 69,5%, fixando-se em R$ 9,2 milhões.

Análise de Ebitda e Margens

Ebitda e Margem Operacional

  • O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 27,3 milhões, uma redução de 47% em relação ao primeiro trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada caiu para 8,7%, significativamente abaixo dos 17,5% registrados anteriormente.

Impacto do Volume de Faturamento

  • A margem bruta da Romi foi de 29,1%, diminuindo 4 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2023. Esta queda foi principalmente atribuída à redução do volume de faturamento da Unidade de Fundidos e Usinados, que também impactou negativamente a margem operacional ajustada.

Desempenho da receita operacional e carteira de pedidos

Receita Operacional Líquida

  • A receita operacional líquida foi de R$ 208,5 milhões, uma queda de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio está associado principalmente à redução no faturamento de peças fundidas e usinadas, especialmente nos segmentos de energia e agrícola.

Carteira de Pedidos e Entrada de Novos Pedidos

  • A carteira de pedidos da Romi, ao final do primeiro trimestre de 2024, alcançou R$ 595,3 milhões, um aumento quando comparado ao mesmo período do ano anterior e ao trimestre anterior. Este crescimento é um indicativo positivo, especialmente para a Unidade de Máquinas B+W, que registrou um aumento significativo na entrada de pedidos.

Concluindo

A queda acentuada nos lucros e margens da Romi reflete desafios operacionais e de mercado, que impactaram diretamente o desempenho das ações da empresa no mercado de capitais. Enquanto a carteira de pedidos mostra sinais de recuperação, a redução na receita operacional e as margens pressionadas levantam questões sobre as estratégias futuras para recuperação e crescimento da empresa.

Você acredita que a Romi conseguirá reverter esses desafios no curto a médio prazo? Quais estratégias você considera essenciais para a Romi melhorar seu desempenho financeiro e valor de mercado? Compartilhe suas opiniões e insights nos comentários abaixo.

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